quarta-feira, 2 de abril de 2008

Profissão Jornalista: Tempo, tempo, tempo

Terno, gravata, bloco, caneta... MP3, roupa esporte, tênis. Os repórteres mudaram com o passar do tempo, o formal “jornalista” deu lugar ao básico e moderno repórter do século XXI. Nas redações, as máquinas de escrever, relíquias de um tempo não tão distante, perderam espaço para os monitores de LCD, impressoras e scanners.

O respeito entre os seres humanos também mudou ao longo das décadas. Não é difícil assistir ou ler nos meios de comunicação a notícias referentes à invasão de privacidade. O perfil do profissional também mudou, às vezes não por vontade própria, mas por necessidade. Cada vez mais, repórteres experientes dividem espaço no mercado de trabalho com focas recém-saídos dos bancos escolares.

As tradicionais fontes secretas e fiéis aos poucos cedem lugar ao banco de dados da internet, que, muitas vezes, de verídicos não têm nada. O jornalista tem que duvidar porque o risco de errar quando se acredita cegamente em uma única fonte é muito grande. O repórter, seja ele experiente ou foca, não pode ter vergonha e nem preguiça de perguntar.

As novas tecnologias vieram para ajudar no desempenho de várias profissões, e porque não dizer que ela também veio para ajudar e facilitar a vida do jornalista de TV, rádio, jornal e assessorias? Hoje, um repórter pode apurar sua matéria pelo telefone, MSN e até mesmo pelo orkut. Hoje o velho bloquinho de papel reaproveitado compete com o moderno MP3 ou MP4, mas a tecnologia veio para somar e não para subestimar o ser humano.

As transmissões de rádio também mudaram muito com o passar do tempo, e grandes aparelhagens para a transmissão de jogos, aos poucos dão lugar ao pequeno aparelho celular. As câmeras digitais proporcionam uma qualidade de imagem mais realista às páginas de jornal e revistas. As transmissões televisivas podem ser assistidas do outro lado do mundo por questões de segundos. Os blogs também ganham espaço e gosto popular. O mundo gira num apertar de botões, pois os computadores estão presentes em quase todos os lugares.

Saber utilizar as ferramentas tecnológicas é fundamental, pois estas dão mais dinâmica e agilidade a informação. O jornalismo vive do que é novo, mas o profissional, seja ele experiente ou novato não pode perder velhos hábitos, na hora da apuração. Sensibilidade, astúcia, confiança e certeza fazem o diferencial, na hora de oferecer a notícia ao público.

4 comentários:

Leonardo Alvarenga disse...

Realmente o jornalismo hoje esta cada vez mais compacto...tudo isso visando simplesmente a rapidez na hora de passar a informação... e o pior de tudo(ou melhor) é que daqui há algum tempo tudo que é utilizado nos meios de comunicação estara ultrapassado...por isso é que além de agilidade na informação o jornalista tem ter uma agilidade ou abilidade para se adeuqar rapidamente as novas tecnologias.

DORLANY DEL' ESPOSTI disse...

As novas tecnologias estão aí.
O profissional de comunicação tem que se adptar, se nãoi fica para trás.
A cada dia surgem novas ferramentas, uma mais moderna que a outra, cabe a nós comunicadores nos adptarmos a elas para melhor executarmos o nosso trabalho.
Obrigada Leo
bjim

Valeria Machado disse...

Dorlany,
não sei se devemos nos adaptar às tecnologias ou adaptá-las a nós.
Eu prefiro a segunda opção sempre...

DORLANY DEL' ESPOSTI disse...

É Valéria realmente o bom sria se elas se adaptassem agente. Mas se agente não aprender a usa-las agente fica para trás.....
bjuhs